quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pequei


Pequei.
Olha a cena do crime, suja como minhas mãos.
Penso perversidades, horrores;
Olho, depois do erro, as consequências.
Grito mudo o nome de JESUS.
Rápido, rápido, Ele não pode vêr;
Tolo homem, Ele vê tudo.
A batalha foi travada, mas uma vez perdi.
De joelhos, minhas lágrimas caem.
Parece que algo está me sufocando;
Não é nada, é só o meu choro desesperador.
Penso que podia não ter feito, fiz.
Ouvi aquela voz de novo, 'Não faça".
Rapidamente limpo toda a cena;
Sem deixar nenhum vestígio.
Mas ainda sinto culpa.
Sinto que minhas vestes estão já podres;
Não há como limpá-las mas.
Saio da cena do crime;
E vejo demônios zombando;
Eles dizem que não sou capaz;
Dizem que Ele não me quer mas;
Dizem que não tem mas solução.
A situação não muda.
Espero uma resposta.
No meu quarto, no mesmo dia, há noite;
Impaciente espero Ele dizer algo;
Algo que mude meu desespero.
Escuto uma voz dizer "filho!"
Pergunto quem é;
Ele diz "Sou JESUS!"
Calado, mas falando;
Tudo se revelou diante dEle.
Sinto vergonha, pois estou sujo;
Estou sujo diante de um Rei.
Anjos descem até o meu encontro;
Tiram as vestes sujas;
Tiram as sandálias gastas;
E o anel sem brilho.
Me deparo nú diante dEle.
Isso não é problema comparado ao que fiz;
Pois trai a confiança dEle.
Rapidamente sou vestido de novo.
Sou vestido com um vestido;
Esse vestido é alvo;
Esse anel é brilhante como o sol;
As sandálias nova.
Em meu peito, é posto um novo coração.
Sem pecado, limpo e puro.
Já não me lembro do que fiz;
Pois tudo se fez novo em mim.
Fui quebrado, e fui feito um novo vaso.
O velho já não existe;
Agora fui feito um novo vaso.
E sinto que agora sou parte dEle, JESUS


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