quarta-feira, 10 de março de 2010

Um Espirito Diferente!




O que uma pessoa normal faria se recebesse notícia de que a mãe faleceu? Choraria. Correria para o hospital ou casa para estar ao lado da falecida e o resto da família. Deixaria tudo o que estivesse fazendo e começaria reunir forças para vencer a dor da perda. E mesmo depois do enterro, necessitaria de alguns dias, talvez semanas, para se recobrar emocionalmente e voltar a normalidade.

A patinadora canadense Joannie Rochette perdeu a mãe há duas semanas em Vancouver, enquanto competia nos Jogos Olímpicos de Inverno. A mãe, que veio celebrar a participação da filha nas Olimpíadas, sofreu um ataque cardíaco e morreu no quarto do hotel onde estava hospedada.

Joannie tinha uma decisão a tomar. Abandonava a competição e se rendia as suas emoções para chorar e enterrar a mãe — ou ignorava a morte da mãe e seguia nos jogos para perseguir sua medalha?

Ela escolheu a segunda opção. E o mundo a aplaudiu. No final, Joannie ganhou a medalha de bronze.

Um dia, um discípulo do Senhor Jesus lhe pediu: “'Senhor, permite-me ir primeiro sepultar meu pai.' Replicou-lhe, porém, Jesus: 'Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos.' Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram." Mateus 8.21-23

Permite-me ir primeiro...

Aquele discípulo queria seguir a Jesus, mas primeiro sepultar o pai. Absolutamente compreensível, diante dos olhos humanos. Quem condenaria a Joannie se ela decidisse abandonar as Olimpíadas para sepultar a mãe?

Mas o Senhor mostrou ali o que era PRIORIDADE. Se alguém O quisesse seguir, tinha que colocá-lo em primeiro lugar, acima até de pai e mãe e qualquer outra coisa. E quando um momento difícil se apresentar, ele não serve como desculpa para colocar a Deus em segundo lugar. Nem a morte do pai ou da mãe justifica!

“Dos dízimos não comi no meu luto e deles nada tirei estando imundo, nem deles dei para a casa de algum morto; obedeci à voz do SENHOR, meu Deus; segundo tudo o que me ordenaste, tenho feito.” Deuteronômio 26.14

Comer o dízimo no luto significa usar uma desculpa para tocar no dízimo. “Senhor, toquei no dízimo, mas foi por uma boa razão.” Não existe boa razão para ser infiel. “Querida, eu te traí com aquela mulher, mas também ela era bonita demais...” Alguma esposa ou marido traído jamais aceitou desculpas pela traição?

O dízimo significa que Deus vem primeiro – não importa a razão, desculpa, explicação, ou justificativa.

Depois de falar aquilo ao rapaz, Jesus entrou no barco, e os seus discípulos o seguiram. Supõe-se que o rapaz também, pois ele teve que decidir ali na hora.

E você, vai entrar no barco ou vai enterrar o seu pai?


fonte: http://bprenatocardoso.blogspot.com/

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